PRÊMIO JOHN F. KENNEDY - INTERLAGOS SP
MASERATI CORVETTE 4500cc - MECÂNICA NACIONAL
MN ESCUDERIA VELOZ HP - 11 / 10 / 1964
ROBERTO GALLUCCI - 1º Lugar
REVISTA COLECIONISMO BR / VOLAREBRASIL, estão resgatando a época `gloriosa´ do nosso Automobilismo,com réplicas artesanais retratando todo o histórico das competições no Automobilismo Brasileiro.
A Série Comemorativa - AUTOMOBILISMO BRASILEIRO ,é limitada com pouquíssimas miniaturas produzidas em homenagem para as Equipes, carros e Pilotos que marcaram a nossa história,e que tanto empreenderam no Automobilismo Internacional.
- Miniatura em metal e Resina PU com pó de alumínio e com partes em zamak, e plástico.
- Detalhes exclusivos produzidos em photoetchd e metal zamak, com reprodução do layout da época, com tinta original automotiva.
- Reprodução do cockpit, instrumentos e Santo Antonio em alumínio.
- Série exclusiva 1/43 limitada ( somente 9 peças produzidas ) Comemorativa> `Grandes Equipes e Campeões Brasileiros
- Embalagem de acrílico luxo com foto translúcida, e réplica com a figura do piloto.
Não é miniatura Altaya, ou IXO, ou Automodelli, ou Minichamps, ou Spark ou `Banca de Jornal ´...
Modelo exclusivo e inédito desenvolvido e produzido pela VOLAREBRASIL, com projeto HandMade 1/43 em metal e resina PU com o exclusivo processo de pó de alumínio
SÉRIE LIMITADA COM POUQUÍSSIMAS MINIATURAS PRODUZIDAS EM HOMENAGEM - AUTOMOBILISMO BRASILEIRO / GRANDES EQUIPES E PILOTOS.
IMPERDÍVEL !
REVISTA COLECIONISMO BR
A Mais Nova Tradição No Colecionismo Brasileiro
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Roberto Magalhães Gallucci, nasceu em 12 de março de 1934 no Rio de Janeiro. Veio ainda garoto para São Paulo e começou cedo a comercializar automóveis, trabalhava na região da Av. Rio Branco em São Paulo, tradicional ponto, na época, de comércio de automóveis. Começou a correr em 1960, com 26 anos.
Sua estréia foi com carro DKW Vemag fazendo dupla com o gaúcho Flavio Del Mese e não foi boa: capotou o carro. Mas não desistiu, voltou a correr com um carro Simca e foi primeiro em sua categoria em Poços de Caldas (MG). Excelente mecânico preparador, montou uma oficina própria no bairro de Pinheiros, à rua Cônego Eugenio Leite, só para seus carros e dos amigos mais próximos.
A partir do ano seguinte passou a correr regularmente, inicialmente com um carro FNM/JK em dupla com Antonio Carlos Aguiar; depois se inscreveu nos 500 Quilômetros de Interlagos de 1961 em dupla com Arnaldo Pacini na Maserati 250-F com motor Corvette com que Luiz Américo Margarido havia capotado no ano anterior e que havia sido comprada por Pacini e recuperada por Victor Losacco. Pacini estava inscrito em dois carros, o outro era uma Maserati Esporte com a qual faria dupla com Waldemar Santilli, que capotou nos treinos. Impressionado, Pacini desistiu de correr, mas Gallucci correu. O carro tinha assistência de Losacco e assim que soube de seu atropelamento nos boxes, Gallucci abandonou a prova.
Havia comprado a Ferrari Monza (cat. Esporte) de Paschoal Nastromagario, mas vendeu e comprou a Maserati 250F Mecânica Nacional, que era seu sonho, e a estreou em 1962.
Sua vida era muito controvertida, em 15 de janeiro de 1964, se envolveu numa discussão e acabou por matar a tiros seu desafeto, como foi legitima defesa acabou libertado e
continuou nas corridas. Com os FNM/JK fez dupla também com o carioca Álvaro Varanda e o paulista Eugênio Martins, todos "feras". Outros "feras" com quem também dividiu o volante foram Celso Lara Barberis e Bird Clemente, correram em dois carros, sua Lancia D20 e a Ferrari 250 de Celso, a prova 500 Milhas de Interlagos de 1962.
Com a Maserati/Corvette Mecânica Nacional venceu a tradicional prova 500 Quilômetros por duas vezes: 1962 e 1963 (quando faleceu Celso Lara Barberis), no ano de 1964 não participou pois o regulamento foi alterado para carros de turismo e passou para o circuito completo, não mais o anel externo.
Por essa época deu uma entrevista à revista Quatro Rodas onde dizia: "- Se as coisas continuarem assim, não correrei mais. É desperdício ter uma carretera e um Maserati/Corvette na garagem, para correr duas vezes por ano."
No ano seguinte, 1965, voltaram a ser admitidos os Mecânica Nacional, mas misturados com Turismo, uma verdadeira salada mista (veja aqui) e anel externo, então ele se inscreveu para tentar o tricampeonato na prova.
Mesmo fazendo uma corrida planejada para não ter parada de reabastecimento e estando já em segundo lugar, uma luz acendeu indicando que precisava de óleo, para não correr o risco de fundir aquela "motorzão" Gallucci parou e aí aconteceu o imprevisto: mesmo sendo atendido rapidamente o motor "apagou" e não queria pegar, precisando ser empurrado várias vezes até funcionar de novo, foram os sete minutos mais longos da vida de Gallucci: caiu da segunda para para a sexta colocação.
Depois da prova percebeu que a época daqueles carros havia acabado e como com os carros nacionais não teria como fazer frente às equipes de fábrica, que utilizavam carros e equipamentos importados e que não eram acessíveis aos independentes, abandonou a carreira.
Após abandonar as pistas ele continuou sua controvertida vida, se envolvendo com diversos negócios, foi piloto de taxi-aéreo. Também se separou da esposa Daisy, com quem tivera dois filhos.
Comenta-se que teve, entre outros negócios, uma fábrica de carrinhos para ambulantes no bairro do Cambuci, em São Paulo, e era sócio de um hotel, até falecer em 20 de setembro de 1987 aos 53 anos num acidente de avião.
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Blog / Site Bandeira Quadriculada - Paulo Peralta
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