FESTIVAL RECORDES DE VELOCIDADE BRASILEIRO
MARGINAL PINHEIROS - SÃO PAULO 14 / 11 / 1970
> CARRETERA CHEVROLET CORVETTE
1º LUGAR - CAMILLO CHRISTÓFARO #18
> LAMBORGHINI MIURA 400/S
2º LUGAR- ALCIDES DINIZ #25
> FORD GALAXIE 7000
3º LUGAR - LUIZ PEREIRA BUENO #47
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Em 1970, foi inaugurada a raia olímpica da Marginal Pinheiros: 2,5 km de reta entre a entrada da Rodovia Castelo Branco e a Ponte do Jaguaré. O jornal -Estado de São Paulo, estava lançando o - Jornal da Tarde e queria promover uma competição esportiva que marcasse bem a data e conseguiu - Novo Record Nacional. A Polícia interditou 3 km da Marginal.
Assim, no dia 14 de novembro 1970 foi disputado o Festival de Recordes, organizado pelo Automóvel Clube Paulista, em um trecho de três quilômetros da marginal direita do rio Pinheiros em São Paulo.
Apareceram bólidos interessantes; Ford Galaxie com imenso motor de sete litros, preparado pela Equipe Bino e pilotado por Luis Pereira Bueno. Luiz Landi, filho do grande Chico, foi inscrito em uma já aposentada Ferrari Monza equipada com motor Corvette. Antonio Versa também compareceu com uma carretera com motor Corvette de 4,5 litros.
O único Opala inscrito fora o de Carlos Alberto Sgarbi, com motor de 4 litros. Eduardo Celidonio apostava no seu Snob’s Corvair, apesar do motor de baixa potência e cilindrada (2,6 litros), ao passo que Expedito Marazzi aparecia com um protótipo VW, que na verdade era um Lorena Spyder. Aldo Pugliese inscreveu um Puma com motor de 1,6 litros, e Salvatore Amato veio com seu Amato-Ford. Stanley Ostrower correu com o protótipo Kinko’s VW, e diversos VW foram inscritos, obviamente sem nenhuma aspiração à vitória geral: Anatole Cirello Junior, Célio Huggermeyer Junior, Josil Jose Garcia e Luiz Filinto Jr. E mais duas vedetes.
Camillo colocou um motor de 450 HP e 5,3 litros na sua carretera, alegando ter um motor ainda mais possante na garagem, mas garantindo que esse dava para o gasto. Para essa prova, Camilo sabia que seu carro teria chances de vitória, pois a maioria dos outros concorrentes era bem fraca, apesar de outros dois Corvettes terem sido inscritos. Na reta o Corvete não faria feio, como nunca fez no retão de Interlagos.
A grande questão era a outra vedete. Alcides Diniz era um dos herdeiros do Grupo Pão de Açúcar, que tinha se apaixonado pelas corridas naquele ano. De fato, ele e seu irmão Abílio foram responsáveis pelas duas últimas vitórias das Alfas da Equipe Jolly, nas 1000 Milhas de 1970 e nas 12 Horas de Interlagos de 1971. Mas Alcides não veio com Alfa: pegou pesado, inscreveu um Lamborghini Miura de 4 litros.
O Galaxie, que em tese poderia estragar a festa devido ao monstruoso motor e excelente piloto, só conseguiu uma média de 198,192 km/h. O Lamborghini esteve entre os primeiros a largar, deleitando a platéia com o som delicioso do motor V12 e grande velocidade, alcançando a média de 224,413 km/hr. Parecia que o bólido italiano venceria a prova, apesar de Alcides indicar que teve problemas com o trambulador de câmbio do carro, que lhe casou problemas para trocar da quarta para a quinta marcas.
Camillo conseguiu bater o chique Lamborghini, e ainda por cima, ficou com o recorde brasileiro de velocidade. A última, e merecida vitória de uma carretera no Brasil.
Festival de Recordes - 1970
> 1. Camillo Christófaro
Chevrolet Corvette - 236,737 km/h
> 2. Alcides Diniz
Lamborghini Miura 400/S - 224,413 km/h
> 3. Luis Pereira Bueno
Galaxie 7.000 - 198,192 km/h
> 4. Eduardo Celidônio
Snob's Corvair - 194,886 km/h
> 5. Luis Landi
Ferrari Corvette 4.500 - 192,978 km/h
> 6. Carlos Alberto Sgarbi
Chevrolet Opala 3.900 - 189,074 km/h
> 7. Aldo Pugliesi
Puma 1.600 - 177,572 km/h
> 8. Expedito Marazzi
Protótipo VW - 174,900 km/h
> 9. Antonio Versa
Chevrolet Corvette 4.500 - 174,832 km/h
> 10. Anatole Cirello
Volks 1.700 - 171,635 km/h
Crédito Pesquisa Texto - Carlos De Paula
Fotos Arquivo - Conexão Saloma Blog