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VOLAREBRASIL GM CHEVROLET OPALA STOCK CAR COCA COLA PAULO GOMES, REVISTA COLECIONISMO BR. VOLAREBRASIL MINIATURAS 1/43 e RÉPLICAS 1/400
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VOLAREBRASIL GM CHEVROLET OPALA STOCK CAR COCA COLA PAULO GOMES

GM CHEVROLET OPALA STOCK CAR BRASIL
CAMPEÃO BRASILEIRO TEMPORADA 1979 ( TAMBÉM 1983 / 1984 / 1995 )
EQUIPE COCA COLA / GLEDSON

Com o início da produção em 1969, logo os Opala estavam nas pistas e ganhando.
O veterano Chico Landi ganhou a Reunião Automobilística de Curitiba com um Opala, ao passo que no sul, outro veterano, Aristides Bertuol, ganhou a Prova Vale do Rio das Antas em 1969.
Bertuoul tem o mérito de ser o primeiro a ganhar uma corrida com Opala, mas a prova era regional. Landi foi o primeiro a ganhar com Opala uma corrida aberta a pilotos de diversos estados. A primeira grande vitória do Opala, em corrida de grande porte, ocorreu nas 24 Horas de Interlagos de 1970 com os irmãos Clemente, Bird e Nilson. Durante o ano, diversos outros Opala apareceram nas competições.

Em 1971 surgiu o Campeonato Nacional de Turismo, onde o Opala não tinha concorrentes. Já se fabricava o Dodge Dart no Brasil, mas este também não era adaptável às corridas nas pistas existentes no Brasil, Interlagos, Curitiba, Fortaleza e Tarumã, embora fosse potencialmente muito bom em pistas ovais (por exemplo, o anel externo de Interlagos). De forma que o Opala venceu todas as corridas da categoria, e Pedro Victor de Lamare tornou-se o maior expoente da Divisão 3. Foi De Lamare também o primeiro a adaptar a mecânica do Opala em um protótipo, neste caso o belo Fúria-Chevrolet número 84, que chegou a correr na Argentina.

O domínio do Opala teve o seu grande abalo em 1973, ano em que foi lançado o Maverick no Brasil. A Ford dessa vez teve o bom senso de lançar um carro de concepção americana, mas de porte médio. Com motor mais potente do que o Chevrolet, o Maverick simplesmente dominou as competições de longa-distância, a partir de então disputadas com carros de Divisão 1 (quase sem preparo), dando um banho nos Opala. Na Divisão 3, o Opala ainda continuou a dominar, com De Lamare ganhando a maior parte das corridas

Em 1974 o Opala continuou a perder do Maverick na Divisão 1, em grande parte devido ao profissionalismo da equipe Greco. Entretanto a GM obteve uma excelente vitória nas 25 Horas de Interlagos de 1974, quando um Opala da Equipe Itacolomy, dirigido por Wilson Fittipaldi Jr., Reinaldo Campello e Ingo Hoffman, derrotou os Fords pela primeira vez. Na Divisão 3 o Opala continuou a se sair melhor, ganhando o campeonato com Edgard Mello Filho, também da Equipe Itacolomy. Entretanto, as Equipes Hollywood e Greco já tinham preparado Mavericks de Divisão 3, obviamente melhores do que os Opala. O Maverick levou com facilidade a mais importante corrida do ano, os 500 km de Interlagos, com Tite Catapani no Maverick da Hollywood. No seu último ano de competições, Ciro Cayres preparou um excelente e belo Opala, todo branco, que correu somente no Campeonato Paulista de Divisão 3, ganhando quase todas as corridas, sendo o seu maior concorrente Reinaldo Campello de Lucca, da equipe Itacolomy.

Nos idos de 1978, a grande maioria dos carros nas corridas de Divisão 1 eram Opalas, geralmente 20 Opalas contra 2 Mavericks. O Maverick parou de ser fabricado em 1979.
Nesse ano 1979 começou a fase de ouro do Opala nas competições, embora, paradoxalmente, nessa fase o carro só concorresse contra ele próprio. Era a época dos campeonatos monomarcas no Brasil. As fábricas não corriam contra as outras. Havia campeonatos da Ford (Formula Ford e Torneio Corcel), da VW (Formulas VW 1300 e 1600), da Fiat e agora da GM: foi lançada a Stock Cars, com pleno apoio da GM. O Opala passou a ser o carro da categoria de maior prestígio do Brasil

A Stock Car já começou bem. Com um calendário de quatorze corridas, recorde absoluto na época, teve um grupo de pilotos de primeira desde a temporada inicial: Ingo Hoffmann que voltava ao Brasil, depois de competir 4 anos na Europa, com sucesso relativo; Paulo Melo Gomes, que também tinha experiência no exterior, e já era consagrado piloto de carros turismo; os irmãos Giaffone, entusiastas das corridas de D-1; Raul Boesel, estreante paranaense que prometia muito; Alencar Junior, goiano que já dera trabalho nas corridas de D-1, Reinaldo Campello, e muitos outros.

As corridas eram bem disputadas, e logo a categoria se tornou popular entre os patrocinadores, pois carros de turismo grandes têm mais área para colocação de adesivos do que os monopostos. O fã de automobilismo brasileiro sempre gostou de carros de grande cilindrada, haja visto o sucesso dos especiais da Gávea, das carreteras e carros de mecânica continental, desde a década de 30. Com o iminente desaparecimento do Maverick e do Dodge Dart, o Opala seria o único carro de grande cilindrada produzido no Brasil na época.

A categoria também foi para frente por que a GM investiu bastante em premiação e promoção, e logo um bom público passou a frequentar as corridas de Stock Car, lembrando os bons tempos da Formula Super Vê, e meados dos anos 70.

O primeiro campeão da Stock Car foi Paulo Gomes, embora Affonso Giaffone Jr. tenha sido o piloto que ganhou mais provas nesse primeiro ano. Este último também teve o privilégio de vencer a primeira prova da categoria, realizada em Tarumã em 22/4/1979. Outros vitoriosos nesse primeiro ano foram Jose Giaffone, Alencar Junior e Raul Boesel, além de Paulão.
O calendário de 14 corridas (nota: sem etapas duplas, em 14 datas diferentes!) incluiu uma rara prova em Fortaleza, autódromo geralmente excluído das competições nacionais.


Série Comemorativa Automobilismo Brasileiro. Réplica HandMade 1/43 Resina PU com pó de alumínio, produzida pela VOLAREBRASIL .
Detalhes em photoetchd e metal zamak, com reprodução e layout da época.
NÃO É MINIATURA DA ALTAYA. PROJETO REALIZADO EM 2010

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